Screenshot 2021-07-25 at 20-28-01 Filme paraibano 'Rebento' é premiado em festival de cinema em Los Angeles, nos EUA

Memórias de Terra e Água

André Morais, multiartista paraibano, volta ao teatro com obra de Mia Couto

 
Um espetáculo sobre natureza e finitude. Desejo, ímpeto de vida e morte.

Um homem, um menino, uma mulher, um rio, um lugar, um tempo.

Personagens do celebrado escritor moçambicano Mia Couto são envolvidos por canções africanas, pela sonoridade dos tambores e pela interpretação de um ator.

André Morais, multiartista paraibano, volta aos palcos em Memórias de Terra e Água. Ator e criador dos espetáculos Diário de um Louco e Bruta Flor, diretor do longa-metragem Rebento, e com uma carreira também dedicada à música, André volta a explorar a dramaturgia cênica unida à linguagem musical. Acompanhado do músico Victor Figueiredo, que traz para cena a criação de toda sonoridade percussiva ao vivo, o espetáculo evoca a ancestralidade e a prosa poética de Mia Couto, construindo uma ponte entre África, Brasil e o universo íntimo do ator.

André Morais, que também construiu a dramaturgia, a partir dos livros de contos do autor, faz uma ligação emocional da obra com a memória de seu pai, morto há 3 anos. Essas histórias formam a ideia de uma única jornada, a do ser humano frente ao mistério de estar vivo.

Sob a direção cênica da atriz e educadora Lúcia Serpa, compartilhada com o próprio ator, Memórias de Terra e Água busca construir um diálogo forte entre poesia, música e plateia, numa atmosfera que bebe no fantástico coexistindo com a tradição e a ligação com a natureza.

Memórias de Terra e Água

Inspirado na obra de Mia Couto

Interpretação e Dramaturgia: André Morais

Direção Musical: Victor Figueiredo

Direção Cênica: André Morais e Lúcia Serpa

Iluminação: Fabiano Diniz

Figurino: Suzy Torres

Cenário: André Morais

Produção: Nina Rosa e Metilde Alves

Uma realização: Luz e Mistério Produções Artísticas

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Cineasta paraibano conta como o premiado filme ‘Rebento’ levou 10 anos para ser lançado

No dia do cinema brasileiro, paraibano André Morais fala ao G1 sobre projeto que levou 10 anos para ser idealizado, filmado e lançado.

Rosa, Maria, Ana. Uma mulher, um crime, um fruto. “Rebento”, filme paraibano que levou 10 anos da idealização ao lançamento, em 2018, já percorreu mais de dez festivais e premiações Brasil afora, vencendo os prêmios de melhor filme no Diorama International Film Festival, na Índia, e no Festival Internacional de Cinema Independente, em São Paulo.

Rebento conta a história desta mulher, de diversos nomes ao longo do filme, e do crime que cometeu. Não se sabe quem ela é, nem os motivos para ter cometido tal crime. Ela abandona sua casa e família, e anda em busca de um destino, também desconhecido.

Leia mais em https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2019/06/19/cineasta-paraibano-conta-como-o-premiado-filme-rebento-levou-10-anos-para-ser-lancado.ghtml

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Diário de um Louco

Espetáculo solo do ator André Morais expõe as confidências de um homem comum que encontra na loucura a tentativa de superar sua medíocre existência.

“É verdade que de algum tempo para cá eu tenho ouvido e visto coisas que nunca ninguém ouviu nem viu.”, expõe o personagem-narrador no monólogo Diário de um Louco do escritor russo Nicolai Gogol. O personagem é vivido pelo ator paraibano André Morais, que divide com Jorge Bweres a direção do espetáculo, numa realização do Grupo de Teatro Lavoura. A peça que está há sete anos em atividades, se apresentou por mais de 50 cidades, percorrendo todas as regiões do pais e arrebatou os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Ator e Melhor Música no Festival de Teatro de Guaramiranga no Ceará e no Festival Nacional de Teatro no Espírito Santo.

 Breve sinopse

Baseado no conto russo do escritor Nicolai Gogol, o espetáculo conta as desventuras de um funcionário público desesperado de paixão pela filha do chefe que cria que para si um trono e uma coroa na tentativa de superar a medíocre existência. Toda a peça é narrada por esse personagem, que em nossa montagem é anônimo. Os questionamentos sobre a burocracia, o funcionalismo público e o poder, vistos pela ótica do mais frágil, o que ambiciona tanto ser alguém, e assim conquistar Sophie, a filha do seu chefe, que seria o símbolo de sua felicidade e sucesso social. Com a decepção de ser visto ridiculamente por sua amada, ele embarca em uma realidade paralela e a partir de uma nota de jornal acredita ser o novo Rei da Espanha. Ele governa o país, manda e desmanda em seus súditos, acredita conquistar o mais breve Sophie e ter assim o que tanto almeja. Só que em verdade ele foi internado em um hospício, seus súditos são internos e ele sofre fortes torturas e humilhações. No fim, sua única saída é refugiar-se na loucura.

O que já se disse:

“Na montagem há duas coisas fundamentais: a correspondência orgânica entre os vários elementos da cena e a atuação comovente do intérprete. A direção encontra a medida exata entre o rigor formal e delicadeza. Faz acontecer um diálogo fluente entre as narrativas muito próprias da cenografia, da iluminação e da instigante trilha sonora. Explorador dessa arquitetura, André Morais tira do texto de Gogól, com empenho raro, acordes de amor e calado desespero”.

Kil Abreu, mestre em artes, crítico-colaborador da revista Bravo!, jurado dos prêmios Shell e APCA de teatro.

“André e Jorge conseguem conduzir o público a um universo cheio de estranhezas e familiaridades. O Diário nos obriga a olhar para dentro, a despistar nossas vistas daquilo que não queremos assumir ou reconhecer em nós mesmos. Trata-te de um teatro pulsante, vivo, visceral e reconfortante. Essa é uma daquelas peças que acontecem de tempos em tempos para recuperar nossa fé na arte.”.

Léo Nolasco, doutorando em dramaturgia teatral, ator e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

“Ver o André em cena é vê-lo em sua casa.  A tranqüilidade em cena esconde sua juventude, representando este Gogol com toda a dignidade que o texto exige, responsabilidade também dividida pela mão cuidadosa da direção de Jorge Bweres. O palco gosta de André, e assim fica impossível não gostarmos também”.

Fernando Yamamoto, diretor do grupo de teatro Clowns de Shakespeare.

“É um belíssimo espetáculo, essencialmente humanista, em que o ator se revela completamente. E é uma dor de todos nós, funcionários públicos. É também fisiológico porque o ator saliva e encara o público numa cumplicidade, repartidos no mesmo sentimento, o drama de sermos/vivermos equilibrados ou não na corda bamba da existência”.

Regina Castro, Professora de Arte Educação.

Festivais & Premiações

– Espetáculo selecionado para o Projeto  Palco Giratório – SESC.

50 apresentações em todas as regiões do país.

– 13º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga.

Melhor Espetáculo (júri oficial)

Melhor Ator (André Morais)

Melhor Música (Compomus/UFPB)

Indicações: Melhor Direção, Iluminação e Cenário.

-Festival Nacional de Teatro em Guaçuí – ES.

Melhor Espetáculo do Festival- Fundação Carla Augusta

Melhor Direção (André Morais e Jorge Bweres)

Melhor Ator (André Morais)

Melhor Iluminação (Jorge Bweres)

Melhor Cenografia (André Morais)

Melhor Música (COMPUMUS/UFPB)

Indicações: Melhor adaptação de texto, Maquiagem, Figurino e Júri Popular.

– Festival Nacional de Teatro de Salvador-BA

– Mostra Sesc Cariri,  Crato-CE

– Festival Nacional de Teatro de Canela-RS, Espetáculo convidado.

– Projeto Balaio Teatral, Natal-RN, Espetáculo convidado.

– Projeto Ato Compacto- BNB. Fortaleza-CE, Espetáculo Convidado

– 30º Festival de Inverno de Campina Grande- PB, Mostra Nacional de Teatro.

– 11º Fenart, Festival Nacional de Artes- João Pessoa – PB, Mostra Nacional de Teatro.

– Festival Nacional de Monólogos Teresina-PI

Indicados para: Melhor Direção,Maquiagem, Iluminação e Cenário.

– Festival de Teatro de Guarabira-PB

Melhor Cenografia e Terceiro Lugar

 Indicações: Melhor ator, direção, iluminação, figurino, maquiagem.