André Morais, multiartista paraibano, volta ao teatro com obra de Mia Couto
Um homem, um menino, uma mulher, um rio, um lugar, um tempo.
Personagens do celebrado escritor moçambicano Mia Couto são envolvidos por canções africanas, pela sonoridade dos tambores e pela interpretação de um ator.
André Morais, multiartista paraibano, volta aos palcos em Memórias de Terra e Água. Ator e criador dos espetáculos Diário de um Louco e Bruta Flor, diretor do longa-metragem Rebento, e com uma carreira também dedicada à música, André volta a explorar a dramaturgia cênica unida à linguagem musical. Acompanhado do músico Victor Figueiredo, que traz para cena a criação de toda sonoridade percussiva ao vivo, o espetáculo evoca a ancestralidade e a prosa poética de Mia Couto, construindo uma ponte entre África, Brasil e o universo íntimo do ator.
André Morais, que também construiu a dramaturgia, a partir dos livros de contos do autor, faz uma ligação emocional da obra com a memória de seu pai, morto há 3 anos. Essas histórias formam a ideia de uma única jornada, a do ser humano frente ao mistério de estar vivo.
Sob a direção cênica da atriz e educadora Lúcia Serpa, compartilhada com o próprio ator, Memórias de Terra e Água busca construir um diálogo forte entre poesia, música e plateia, numa atmosfera que bebe no fantástico coexistindo com a tradição e a ligação com a natureza.
Memórias de Terra e Água
Inspirado na obra de Mia Couto
Interpretação e Dramaturgia: André Morais
Direção Musical: Victor Figueiredo
Direção Cênica: André Morais e Lúcia Serpa
Iluminação: Fabiano Diniz
Figurino: Suzy Torres
Cenário: André Morais
Produção: Nina Rosa e Metilde Alves
Uma realização: Luz e Mistério Produções Artísticas